segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Homem é suspeito de estuprar e engravidar enteada deficiente no ES

Homem e esposa foram presos pela Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente no Espírito Santo (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Um homem, de 32 anos, é suspeito de abusar sexualmente e engravidar a enteada, que tem doença mental e frequenta a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), em Vitória, no Espírito Santo.
A denúncia confirmada pela Polícia Civil aponta que o padrasto estaria abusando da adolescente de 13 anos há cerca de um ano.
Além dos abusos, a denuncia diz que houve uma tentativa de aborto não concretizada e os exames de DNA comprovaram que a criança é do padrasto.
O bebê da adolescente abusada nasceu com oito meses de idade, é um menino e está na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) da Pró-Matre, em Vitória.

Mãe

O titular da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA), Lorenzo Pazolini, disse que a mãe da vítima, de 39 anos, e esposa do detido também foi presa, suspeita de omissão por não ter protegido a filha.
Pazolini disse que a denúncia surgiu de forma anônima, pelo 181. “Ela já vinha sendo estuprada há algum tempo. A denúncia relatava que a mãe tinha conhecimento e não fazia nada. O fato foi comprovado pelo inquérito policial. Mesmo após tomar conhecimento da gravidez da adolescente, nada foi feito por ela”, disse.
A mulher, que não vai ter o nome revelado para não identificar a vítima, alegou que não procurou a polícia porque acreditava no companheiro. Ela explicou que, mesmo com a gravidez, achou que a filha tinha tido relações sexuais com alguma outra pessoa da Apae.
“Ninguém nunca avisou nada. Meu sogro disse que ela disse que beijou um rapaz na ‘escola’ e que fez ‘coisas’ com esse menino. Eu faria diferente e voltaria atrás se pudesse”, declarou à imprensa, chorando.

Abusos

Os abusos aconteciam no interior da residência da vítima e, segundo o delegado, tinha amplo conhecimento da comunidade e do bairro Andorinhas, visto que a denúncia surgiu de forma anônima.  Segundo Pazolini, um chá abortivo foi usado por uma irmã do padrasto, que também pode ser acusada pelo crime. A adolescente entrou em trabalho de parto logo em seguida.
“Esse fato agrava ainda mais a situação. Tentaram produzir um aborto, mas mesmo assim o exame de DNA comprova a paternidade, então não há dúvida alguma com essa prova técnica”, disse o delegado.
A adolescente ainda foi morar fora de casa depois da confirmação da gravidez e o abusador continuou com a mãe.

Padrasto

O padrasto negou o crime, mesmo com o exame de DNA comprovando a paternidade do menino que adolescente teve.
O delegado Lorenzo Pazolini disse que é importante atenção à situações como essas e que a mãe deveria ter denunciado à polícia na primeira informação que recebeu sobre o abuso sexual.
Os dois são suspeitos de estupro de vulnerável e podem ficar presos até 15 anos.

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