Uma loja de lingerie foi arrombada na madrugada desta segunda-feira (24), na Praia da Costa, em Vila Velha, Grande Vitória. O comerciante foi avisado pelo sistema de monitoramento às 3h e, quando chegou, encontrou porta quebrada e tudo revirado dentro da loja. O prejuízo causado ainda não foi contabilizado.
A Polícia Militar foi procurada pela reportagem e informou que a ocorrência foi atendida por uma equipe policial assim que foi acionada pelo Ciodes.
“Você chega e vê sua vitrine quebrada, tudo revirado dentro da loja, aquilo que você precisa para trabalhar no dia seguinte foi levado, tudo bagunçado. Além disso, seu vizinho também já foi roubado, o outro também, o comerciante do outro quarteirão também. Mesmo a gente estando num bairro nobre, a gente está sujeito a isso”, falou o comerciante, que não quis se identificar.
Na madrugada do último sábado (22), a vitrine de uma loja de presentes que fica num centro comercial próximo à loja de lingerie também foi quebrada e tudo ficou revirado.
“O sistema de alarme nos acionou na madrugada de sexta para sábado, dizendo que a loja tinha sido arrombada. Viemos aqui, estava a segurança, logo em seguida veio a PM para verificar. Nós detectamos que são essas pessoas que dormem na rua, que pegam qualquer coisinha para trocar por droga”, falou o síndico do centro comercial Luís Roberto Collado.
Na avenida Hugo Musso, próximo às lojas arrombadas, há um posto da Polícia Militar, mas os comerciantes reclamam que a unidade não funciona de madrugada, quando os arrombamentos acontecem.
“E depois que fecha? Nós não temos ronda, não temos policiamento ostensivo e quando acaba o movimento das ruas os bandidos ficam aí, à vontade, para fazer o que bem entender, como aconteceu aqui”, declarou o comerciante que teve a loja arrombada.
Ele disse ainda que foi informado pelos policiais que rondas preventivas não estão sendo feitas no bairro. “Numa conversa informal, eu fui informado que hoje não há uma ronda contínua das nossas ruas. As viaturas ficam em pontos estratégicos e só vêm na hora que são chamadas. Hoje, demorou uns 40, 50 minutos para eles chegarem”, contou o comerciante. Polícia
A PM disse que, quando foi acionada, fez buscas e prestou orientação ao proprietário da loja para que registrasse a ocorrência na delegacia de Polícia Civil, responsável pela investigação do crime.
Falou ainda que as viaturas da região e os horários de patrulhamento são distribuídos de acordo com as demandas apontadas pela comunidade, alternando em ponto base e patrulhamento preventivo, conforme a escala
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