quarta-feira, 29 de março de 2017

Morte por vírus H1N1 acende alerta


29/03/2017 08h26 | Foto: Diuvlgação
Foi confirmada ontem pela Prefeitura de Valença, no Sul Fluminense, a morte de Gabriel Martins de Oliveira, de 17 anos, pelo vírus da gripe Influenza do tipo B. Segundo o município, o paciente chegou ao Hospital Escola no dia 17, transferido da Santa Casa de Barra do Piraí, município onde morava e esteve internado desde o dia 12.
Ao chegar, foi coletado sangue para sorologia, mas Gabriel não resistiu e morreu no mesmo dia. Já a Prefeitura de Barra do Piraí disse, em nota, que realizou exames de sangue no paciente e o mesmo vírus foi identificado, no entanto, não deixa claro o motivo da transferência do paciente.
No Rio, de acordo com a Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde, entre janeiro e março de 2016, foram confirmados três casos de síndrome respiratória aguda grave por vírus Influenza A H1N1.
Este ano, no mesmo período, foram confirmados dois casos, mas a secretaria não apontou a localidade e não informou os casos envolvendo o tipo B da doença.
O vice-prefeito e consultor de Saúde de Barra do Piraí, João Camerano, pede cautela às pessoas e garante que não há um surto da gripe na região. “Um caso registrado de determinada doença é completamente diferente de um surto”, frisou.
Anualmente o Ministério da Saúde promove a campanha de vacinação contra a gripe Influenza entre abril e maio. Este ano, a ação começa no dia 10 de abril para funcionários da saúde e no dia 17 para toda a população.
A gerente médica de vacinas da GSK Brasil, Barbara Furtado, explica que o vírus da gripe está presente no ar ao longo de todo o ano, mas é durante as estações mais frias que aumenta o número de casos. “No inverno passamos mais tempo em ambientes fechados, o que facilita a contaminação através de espirros, por exemplo”, conta Barbara.
A gripe (influenza) é uma infecção viral respiratória aguda e altamente contagiosa, sendo mais grave do que um resfriado comum, conta Barbara. Ela é causada, principalmente, por quatro cepas (variações) do vírus Influenza: o A H1N1, A H3N2, B Victoria e B Yamagata.8.
A especialista ressalta que não há risco para a população que se vacinar contra a gripe (influenza) e contra a febre amarela ao mesmo tempo. “Todas as vacinas contra a H1N1 hoje são compostas por vírus morto, ou seja, ele não causa a doença. Já a de febre amarela é feita com o vírus vivo, e tomar essas vacinas juntas não altera os resultados da vacinação. Isso vale tanto para as que são oferecida na rede pública quanto para as da rede particular”, explica a médica.
Fonte: O Dia

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