quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Cheque Cidadão: secretária e coordenadora seguem presas


  
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária informou, às 15h29, que a secretária de Desenvolvimento Humano e Social, Ana Alice Ribeiro Lopes Alvarenga, e a coordenadora do Programa Cheque Cidadão, Giselle Koch Soares, encontram-se de liberdade no Presídio Nilza da Silva Santos. O órgão foi procurado nesta quarta-feira (29/09) após o secretário de Governo de Campos, Anthony Garotinho, divulgar em seu programa “Fala Garotinho”, na rádio na Diário FM, que o ministro Lux Fux, integrante do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF)tinha expedido habeas corpus, que determinava a soltura da secretária e que o benefício seria estendido também à coordenadora.
Após o programa, que foi ao ar 8h às 12h, o secretário fez uma postagem em seu blog com título: “Justiça do Rio e de Brasília começa a reverter a injustiça eleitoral de Campos”, onde menciona a decisão que permitiu o retorno da Rádio Diário, que ficou fora do ar por dois dias consecutivos por determinação da Justiça Eleitoral, e da suspensão do pagamento do Cheque Cidadão aos inclusos no programa a partir de junho. No final do texto, ele fala que houve um equívoco na afirmação relativa ao habeas corpus que beneficiaria a secretária.
“Embora o jurídico da nossa campanha tenha afirmado em entrevista durante o meu programa de rádio que a questão relativa à secretária Ana Alice já estava resolvida, houve um equívoco, já que o deferimento pelo ministro Luiz Fux foi num caso praticamente idêntico, o que gerou esse ruído de comunicação. Portanto não houve ainda decisão do caso, nem favorável, nem contrária”, diz a postagem.
Ana Alice, Gisele Koch e oito beneficiários do Cheque Cidadão foram presos pela Polícia Federal na manhã do dia 23 de setembro. Os beneficiários seriam ligados ao vereador Ozéias Martins (PSDB), detido no dia 29 de agosto por suspeita de crime eleitoral.
A prisão temporária de cinco dias da coordenadora e da secretária foram prorrogadas. Durante a operação foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão. Segundo a Polícia Federal o material apreendido seria analisado sob o ponto de vista jurídico-penal. As investigações prosseguiram e no último dia 27 foi deflagrada a segunda fase da operação com o cumprimento de mais 13 mandados de busca e apreensão. 

 Fonte Ururau

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