quinta-feira, 31 de março de 2016

Mergulhador segue desaparecido e amigos relatam o drama da busca


Juirana NobresDo G1 ES
Rafael Marcolan mergulhava desde os 17 anos como forma de lazer, espírito santo (Foto: Reprodução/Facebook)Rafael Marcolan mergulhava desde os 17 anos
como forma de lazer (Foto: Reprodução/Facebook)
Amigos e parentes do mergulhador Rafael Marcolan, de 34 anos, que desapareceu após sair de barco para pescar na terça-feira (29), próximo à Ilha dos Pacotes, em Vila Velha, na Grande Vitória, retomaram as buscas nesta quinta-feira (31). Rafael trabalha na área industrial da Mineradora Vale e mergulhava desde os 17 anos como forma de lazer.
Desaparecimento
Amigos de Rafael contaram que ele saiu com dois outros mergulhadores em uma embarcação, após a informação de que um cardume de Manjubinhas estaria atraindo peixes grandes para o local.
Ao descer da embarcação e mergulhar atrás de um desses peixes, ele não retornou mais para a superfície. Ao perceberem a situação, os mergulhadores que ficaram no barco acionaram a Capitania dos Portos.
Segundo um mergulhador que estava em uma embarcação próxima ao local de onde Rafael desapareceu, foram cerca de quatro horas de buscas.
“Primeiro chegou uma embarcação da Capitania dos Portos. Uma hora depois chegou outra e ficaram realizando buscas no local, mas não encontraram ele”, afirmou.
Buscas
Nesta quinta-feira, o G1 conversou com o irmão de Rafael, Victor Marcolan. Ele disse que a família tem esperança de encontrar algum material do mergulhador. 
“Estamos procurando por algo incessantemente, não vamos desistir. Estamos fazendo buscas no mar e na areia. As correntes estão indo para o Sul e é nesta direção que seguimos”, relatou Victor.
O irmão contou que Rafael é casado e mora no bairro Santa Mônica com a esposa e o filho de 13 anos.
A Marinha informou que dois mergulhadores estavam a bordo da embarcação de Esporte e Lazer 'Liberty', quando um deles, Rafael Marcolan, fez uma imersão em apneia e não retornou à superfície, próximo ao Porto de Tubarão, em Vitória.
Ao receber o comunicado do desaparecimento, uma embarcação da Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES) iniciou as buscas ao desaparecido. 
Um inquérito foi aberto para apurar as causas e responsabilidades do acidente. O desaparecimento foi comunicado ao Corpo de Bombeiros e um alerta foi enviado por rádio para outros navegantes.
O serviço de busca e salvamento da Marinha, que fica no Rio de Janeiro, também determinou a vinda de um rebocador ao estado para ajudar.
O Corpo de Bombeiros informou, nesta quinta-feira, que continua realizando as buscas com auxílio de botes e motos aquáticas.

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