quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Zika se alastra pela América e OMS estuda transmissão sexual


  A Colômbia emitiu nesta terça-feira (26/01) alerta referente ao vírus Zika, que já infectou 13,8 mil pessoas no país, avisando que o número deve aumentar. O Ministério da Saúde colombiano aconselhou os presidentes das câmaras de cidades abaixo de determinada altitude a “declararem alerta verde para os hospitais públicos e privados que enfrentem um possível aumento de casos de Zika”.
Todos os municípios localizados a menos de 2,2 mil metros foram chamados a emitir o alerta, indicou o ministério em comunicado. “O alerta foi emitido porque a infeção por Zika está atualmente em fase de expansão”, disse Luis Fernando Correa, chefe do Gabinete de Gestão de Emergências e Desastres.
O vírus proliferou em vários países da América Latina e Caribe, causando particular alarme entre grávidas por estar ligado ao nascimento de bebês com malformações, como microcefalia.
No Brasil, o Zika já foi ligado a 3.893 casos de microcefalia. O vírus é transmitido por um mosquito e não há ainda cura ou vacina. Depois do Brasil, a Colômbia é o segundo país mais atingido, estimando-se 600 mil infectados. Até 16 de janeiro, foram confirmados 13.808 casos no país vizinho, incluindo 890 grávidas, além de 2.611 casos suspeitos.
OMS INVESTIGA TRANSMISSÃO SEXUAL DO ZIKA VÍRUS
O Zika vírus tem assustado pessoas do mundo todo. Transmitido inicialmente pelo mosquito Aedes aegypti, o vírus está relacionado a malformações e danos neurológicos a bebês, filhos de mães infectadas durante a gestação. O mosquito pode ser contaminado quando pica uma pessoa que esteja infectada com o vírus.
Nesta última segunda-feira (25), no entanto, a Organização Mundial da Saúde alertou que está investigando uma nova forma de contágio da doença: a transmissão sexual. Em declaração à imprensa em Genebra, a diretora-geral Margaret Chan declarou que conseguiram isolar o Zika vírus no sêmen humano e há um possível caso de transmissão pessoa a pessoa. No entanto, ainda não há evidências suficientes para afirmar que o sexo é uma forma de transmissão da doença.
A transmissão da doença pelo sangue, como em transfusões sanguíneas, também está sendo estudada. A OMS acredita que essa transmissão é possível, mas que este mecanismo é pouco frequente.
Além disso, há a investigação da transmissão vertical, de mãe para filho, praticamente comprovada devido a relação dos casos de microcefalia em bebês com a infecção da mãe pelo Zika vírus. O OMS, no entanto, descarta a transmissão por leito materno e incentiva que as mulheres continuem amamentando.



 Fonte ABr/Minha Vida

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