Delegado concluiu o inquérito que apurava a morte do menino.
Madrasta foi indiciada por tortura e homicídio; pai por assumir risco de tortura.
A polícia concluiu o inquérito que apurava a morte do menino Samuel Macedo Neves, de três anos. A madrasta e o pai do garoto foram indiciados.
O menino morreu asfixiado no dia 4 de julho deste ano, em Cachoeiro de Itapemirim, município do Sul do Espírito Santo. Na época,a madrasta confessou que matou Samuel. Durante depoimento, a mulher disse que ouviu vozes que pediam para ela bater no garoto.
A madrasta Juliana Vicente foi indiciada por tortura e homicídio. O delegado entendeu que o pai de Samuel, Eliú Rosa Neves, tentou encobrir o crime e por isso o indiciou por assumir o risco de que a vítima fosse torturada.
Durante as investigações, a polícia também descobriu que a madrasta desejava dar fim ao pagamento da pensão alimentícia devida pelo marido dela.
Juliana Vicente está detida provisoriamente, na Unidade Prisional Provisória de Cachoeiro, mas o delegado informou que já pediu a prisão preventiva dela.
O crime
Samuel morreu enquanto estava na casa do pai. A versão inicial contada por ele foi de que o filhohavia se afogado em um balde.
O crime
Samuel morreu enquanto estava na casa do pai. A versão inicial contada por ele foi de que o filhohavia se afogado em um balde.
O menino foi levado para o hospital, mas morreu antes de ser atendido pelos médicos. Após o autópsia, o Departamento Médico Legal (DML) constatou que a causa da morte foi asfixia.
Dois dias depois, a madrasta confessou que matou o menino e ainda deu detalhes para a polícia de como ocorreu. Ela disse que disse que fez uso de força para conter o enteado, que se recusava a tomar banho, segundo o delegado Guilherme Eugênio.
"Ela afirma também que depois de muita força, acabou agarrando a criança por trás e suspendendo o corpo da criança pelo tórax, comprimindo o tórax para evitar o acesso de fúria. Depois disso, a criança caiu no chão, inconsciente, e não esboçou mais nenhuma reação vital", disse o delegado.
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