quinta-feira, 25 de junho de 2015

Carro é alvo de tiros no Subúrbio do Rio e uma pessoa morre


Militares do 9º BPM (Rocha Miranda) foram acionados. 
Às 8h30 corpo da vítima estava no local para a realização de uma perícia.

Matheus RodriguesDo G1 Rio
Um homem morreu após ter o carro alvejado por tiros na manhã desta quinta-feira (25) na Rua Conselheiro Galvão, em Madureira, no Subúrbio do Rio. Militares do 9º BPM (Rocha Miranda) e bombeiros do quartel de Campinho foram acionados. Flávio Hilário Souza, de 50 anos, era técnico em refrigeração e estava sozinho a caminho do trabalho quando seu carro foi atingido por mais de 20 tiros.
Flávio Hilário Souza estava a caminho do trabalho quando foi baleado e morreu (Foto: Lívia de Freitas/Arquivo Pessoal)Flávio Hilário Souza estava a caminho do trabalho
quando foi baleado e morreu
(Foto: Lívia de Freitas/Arquivo Pessoal)
De acordo com informações da Delegacia de Homicídios da Capital (DH), um inquérito vai ser instaurado para apurar as circunstâncias da morte de Flávio Hilário Souza. Uma perícia foi realizada e o corpo da vítima vai ser encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Os agentes estavam em diligências na manhã desta quinta em busca de outras informações que possam ajudar a identificar a autoria do crime.
Esposa achou que ligação da polícia era trote
A esposa da vítima, Patricia Anastácia Pereira de Souza, afirmou que ficou sabendo do crime através de uma ligação para o celular do filho dela. Ela contou que o marido era uma pessoa muito presente.
Esposa (com blusa branca) achou que ligação da polícia sobre a morte do marido era trote (Foto: Matheus Rodrigues/G1)Esposa (com blusa azul) achou que ligação da
polícia sobre a morte do marido era trote
(Foto: Matheus Rodrigues/G1)
"A polícia ligou pro celular do meu filho e eu atendi. Ele era um trabalhador, trabalha de segunda a sábado lá no Recreio. Sempre me ligava para saber como estavam as coisas. Ele ligava e falava: 'Patrícia, está tudo bem? Está precisando de alguma coisa?'. Ele saía para trabalhar e ficava me ligando, todo dia a mesma rotina", afirmou.
A esposa disse que não acreditou quando recebeu a notícia. Para ela a ligação avisando a morte de seu marido era um 'trote'. "Eu achei que fosse trote, eu chego e me deparo com isso. Nunca imaginei que podia estar numa situação dessas. A gente vive com muita violência, ele tinha medo como todo mundo. Nós fizemos 25 anos de casado, é muito difícil", contou.

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