sexta-feira, 24 de abril de 2015

Mercado de trabalho registra primeiro resultado positivo do ano


carteira de trabalhoO mercado formal de trabalho registrou em março a geração líquida (diferença entre admissões e demissões) de 19.282 empregos. O resultado ficou ligeiramente acima do apresentado no mesmo período do ano passado, que foi de 13.117 vagas, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
Esse é o primeiro saldo positivo do mercado de trabalho neste ano. Em janeiro foram eliminados 81.774 postos com carteira assinada e em fevereiro, outras 2.415. O ministro do Trabalho, Manoel Dias, comemorou o resultado:
— Apesar das dificuldades, do momento difícil que estamos vivendo, o Caged mostrou uma recuperação — disse.
Apesar da melhora, no primeiro trimestre do ano, o saldo é negativo em 50.354 empregos — o pior resultado para o período desde a crise de 2009, quando o país sentia os impactos da crise financeira internacional. Nos primeiros três meses do ano passado, houve a geração de 344.984 postos, considerando dados ajustados (declarações fora do prazo).
Os empregos no mês passado foram puxados pelo setor de serviços, que respondeu por 53.778 contratações. e pela administração pública, que gerou saldo de 3.012 postos. Por outro lado, a indústria fechou 14.683 vagas e a construção civil, outras 18.205.
Dias reconheceu que a operação Lava-Jato continua impactando negativamente o mercado de trabalho, principalmente os contratos de terceirização da Petrobras. Ele disse esperar que, com a divulgação do balanço, a empresa tenha agora a tarefa de se recuperar e retomar os investimentos previstos, principalmente na exploração do pré-sal.
— A Operação Lava-Jato também afetou (o mercado de trabalho), porque ela influenciou a mais importante empresa brasileira, a Petrobras, que tem contratos com empresas terceirizadas e houve dispensas. Com o balanço apresentado ontem, creio que a empresa terá a tarefa de se recuperar desse período em ela passou em dificuldade e retomar os contratos — disse o ministro.

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