Em outro flagrante, homens armados entram na Mangueira.
Beltrame admite que programa de UPPs precisa de ajustes.
O fim de semana foi de tensão em duas comunidades pacificadas do Rio de Janeiro. Imagens do RJTV mostram um intenso tiroteio na Rocinha, na Zona Sul, e homens armados entrando na Mangueira, na Zona Norte.
A noite de sábado (28) foi de tensão na Rocinha: encurralados num beco na parte alta do morro, policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) trocam tiros com traficantes. As imagens mostram a sequência de tiros, que acertam a parede de uma casa. Durante o tiroteio, traficantes se comunicam pelo rádio.
“Os cana tá no alto”; “aonde cumpadi?”; “a gente tá aqui no bagulho aqui, tá tiro pra caramba”, conversam entre si os supostos traficantes.
Um policial ficou ferido e criminosos também foram baleados. Mas ninguém foi preso. No domingo (29) a PM fez nova operação na Rocinha e mais um policial foi ferido.
O fim de semana foi de tiroteio também na Mangueira. Imagens mostram mais de dez homens armados invadindo a favela. Um deles percebe que está sendo gravado e quebra a câmera.
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Segundo a polícia, o grupo chefiado pelo traficante Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, tentava expulsar uma quadrilha rival que comanda a venda de drogas na Mangueira.
O Batalhão de Choque impediu a invasão. Armas e munição foram apreendidas. Quatro traficantes morreram e dois policiais ficaram feridos.
O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, admitiu que as UPPs precisam passar por ajustes. Segundo disse, a primeira fase do projeto chegou ao fim e agora é preciso avançar.
“Precisamos equipar essas UPPs com estrutura definitivas, capacitar policiais. Em qualquer programa na vida da gente, ajustes têm que ser feitos. E continuaremos fazendo, mas isso não é garantia que nada mais vai acontecer no Rio. A segurança pública é um paciente em estado febril. Difícil de se vencer”, declarou.
“Precisamos equipar essas UPPs com estrutura definitivas, capacitar policiais. Em qualquer programa na vida da gente, ajustes têm que ser feitos. E continuaremos fazendo, mas isso não é garantia que nada mais vai acontecer no Rio. A segurança pública é um paciente em estado febril. Difícil de se vencer”, declarou.
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