segunda-feira, 28 de julho de 2014

Inea e frigorífico tentarão acordo em audiência de reconciliação


Empresa está interditada desde o dia 10 de junho, após ordem judicial
 Carlos Grevi

Empresa está interditada desde o dia 10 de junho, após ordem judicial

Nesta terça-feira (29/07) será realizada, às 13h30, no Fórum Maria Teresa Gusmão, em Campos, a audiência de reconciliação entre o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e um frigorífico industrial da cidade. Na ocasião, as partes envolvidas irão conversar e tentar fechar um acordo, sob orientação de um conciliador, o juiz da 1ª Vara Cível do município, Ralph Machado Manhães Júnior.
De acordo com o superintendente do órgão estadual, René Justen, participarão da audiência a Procuradoria do Estado, o Inea e mais representantes da empresa.
O frigorífico, localizado no km 130 da BR-356 em Campos, teve suas atividadessuspensas no dia 10 de junho. Sete dias depois o local voltou a ser interditado, desta vez por força de ordem judicial proferida pelo juiz Ralph Machado Manhães Júnior.
O frigorífico foi interditado por não cumprir com as exigências estabelecidas pelo Inea.
“Eles não estão tratando adequadamente as exigências estabelecidas pelo Inea e nem os efluentes conforme deviam. Todo lançamento do líquido proveniente das matanças dos animais e também dos estercos está sendo lançado nas águas do Rio Muriaé”, informou o superintendente na época do fechamento do estabelecimento.
Diante disso, a empresa moveu, junto à 1ª Vara Cível, uma Ação de Anulação de Ato Administrativo, contra o Inea e em sua primeira decisão o juiz Ralph Manhães deferiu “o pedido de tutela antecipada, autorizando a autora a funcionar provisoriamente até ulterior deliberação” do juízo.
O Inea, representado pela Procuradoria do Estado, entrou com agravo e após conhecimento da retomada das atividades no local.
“Em fevereiro ele (o frigorífico) ficou de apresentar em 90 dias a documentação necessária de um projeto para atender às normas ambientais e ainda paralisou um ‘flotador’, equipamento que minora os problemas de poluição”, disse René Justen.
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Fonte: URURAU

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