segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

NÃO DEIXE SEU VERÃO ACABER ANTES DA HRA, EVITE AS DOENÇAS DE PELE


Calor e aumento do suor favorecem o desenvolvimento de fungos e bactérias
 Carlos Grevi/ Reprodução

Calor e aumento do suor favorecem o desenvolvimento de fungos e bactérias

Durante a estação mais quente do ano é muito comum ficarmos mais expostos ao sol e consequentemente mais propícios a desenvolver doenças, pois o calor e aumento do suor favorecem o desenvolvimento de fungos e bactérias. Para isso é importante ficar atento aos cuidados e precauções para não deixar que o majestoso verão se torne um pesadelo.
De acordo com a dermatologista Priscila Brunelli, a melhor forma de evitar as doenças são: “Aumentando a hidratação, usando vestimenta adequada, roupas frescas que permitem uma ventilaçao e transpiração adequada e uso constante de filtro solar. Aeração dos pés com calçados abertos. Uso de filtros físicos, como roupas, óculos e chapéus”, disse a médica.
As doenças mais comuns do verão são: acne solar, fitofotomelanose, que são as manchas causadas por limão, foliculite, furúnculo, herpes labial, impetigo, bicho geográfico, miliária, que são as brotoejas, micose de praia e pano branco.
Cada doença apresenta sua especificidade e tratamento individualizado por isso é importante buscar tratamento médico assim que a doença for identificada. “O ideal é procurar um dermatologista assim que notar qualquer alteração da pele, para que seja feito o diagnóstico e obter as orientações necessárias para o tratamento. Também é muito importante evitar a automedicação, pois tratamentos incorretos camuflam o diagnóstico e atrapalham o bom caminhar terapêutico”, aconselhou.
Para evitar as doenças diretamente relacionadas ao sol, como queimaduras, reações alérgicas, inflamação da pele causada pelo contato com alguns vegetais ou frutas cítricas como o limão, a prevenção mais eficaz é se proteger do sol. “A exposição solar e as atividades ao ar livre trazem energia para o nosso dia a dia e garantem hábitos saudáveis de vida. No entanto, o sol, que nos proporciona dias inesquecíveis pode trazer problemas imediatos e futuros para a pele, como o câncer de pele”, afirma a dermatilogista.
Mesmo durante o horário de verão o melhor período para ficar exposto ao sol é antes das 10h da manhã e após as 17h. Além disso, o uso do filtro solar é indispensável. O mais indicado para as altas tenperaturas que têm sido registradas é o bloqueador solar.  “Mais importante, além de um bom filtro com o fator de proteção adequado, é a reaplicação do filtro/bloqueador solar”, finaliza Dra. Priscila.
Confira as causas das doenças de pele mais comuns no verão:
Acne Solar - caracteriza-se por uma erupção que atinge principalmente o tronco e a raiz dos membros superiores e que surge poucos dias após a exposição intensa destas áreas ao sol.
Fitofotomelanose (manchas causadas por limão sob o sol) - é uma manifestação alérgica causada pela exposição ao sol da pele que teve contato com plantas ou suco de algumas frutas, principalmente limão, laranja e tangerina. Outros produtos como perfumes e refrigerantes, também podem causar a reação, sendo neste caso uma fotomelanose.
Larva migrans, ou bicho geográfico - é uma doença causada por parasitas intestinais do cão e do gato. Ao defecar na terra ou areia, os ovos eliminados nas fezes transformam-se em larvas. Estas penetram na pele causando a doença.
Herpes Labial - é uma infecção causada pelo Herpes simplex vírus. O contato com o vírus ocorre geralmente na infância, mas muitas vezes a doença não se manifesta nesta época. O vírus atravessa a pele e, percorrendo um nervo, se instala no organismo de forma latente, até que venha a ser reativado. A reativação do vírus pode ocorrer devido a diversos fatores como: exposição à luz solar intensa, fadiga física e mental, estresse emocional, febre ou outras infecções que diminuam a resistência orgânica. Algumas pessoas têm maior possibilidade de apresentar os sintomas do herpes. Outras, mesmo em contato com o vírus, nunca apresentam a doença, pois sua imunidade não permite o seu desenvolvimento.



Fonte: STELLA FREITAS/ INTERNE
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