Após notícia de fim da epidemia, dengue continua crescendo em Campos
Mauro de Souza / Reprodução
Resultado de três mortes suspeitas de dengue hemorrágica deve sair até sexta
Um dia após a Secretaria de Estado de Saúde divulgar que Campos estava fora da lista de municípios com epidemia, na tarde desta quarta-feira (17/04), autoridades se reuniram com a imprensa na sede da Secretaria de Saúde para divulgar novos números e esclarecer questões que foram divulgadas durante a última semana desde a última coletiva, realizada no dia 10 de abril.
O secretário de Saúde, Geraldo Venâncio, anunciou os novos números que agora são de 5.869 notificações de pessoas com dengue, sendo 3.324 casos confirmados, com 65 do tipo hemorrágicas. Na semana passada 5.165 casos notificados.
Com relação aos bairros de maior incidência da dengue não houve novidade, permanecendo o Centro, Parque Aurora, Jockey, Penha, Morro do Coco, Ururaí e Turfe-Clube com os maiores números.
Na noite de terça-feira (16/04), o Site Ururau divulgou a notícia da Secretaria Estadual de Saúde que anunciava Campos como município fora de epidemia. Sobre esta questão, Geraldo Venâncio foi enfático ao dizer que ainda não sabe a metodologia usada pelo Estado, para eliminar exclusão do município.
“Sinceramente ainda não sei a metodologia usada pela Secretaria de Saúde do Estado. É muito difícil mensurar a quantidade de pessoas no Estado com a doença, mesmo que esta notícia seja verdadeira, nosso trabalho de prevenção continuará”, disse o secretário.
A Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde divulgou também na terça-feira (16/04), números de gestantes com dengue no Estado. Segundo a secretaria, a maioria das pacientes mora nas regiões Norte e Noroeste Fluminense, Baixada Litorânea, Médio Paraíba e Centro-sul Fluminense, locais onde há maior transmissão de dengue no estado.
De acordo com o diretor do Centro de Referência da Dengue (CRD), Luiz José de Souza, em Campos oito grávidas tiveram a doença. “Aqui o número não foi grande e não tivemos nenhuma com gravidade. Nesses casos, a atenção deve ser maior, tanto com a mãe quanto com a criança. Em 22% dos casos a criança nasce prematura, além da dengue congênita, que acomete na última semana de gestação, onde a criança nasce com a dengue”, esclareceu o diretor.
Ainda de acordo com Luiz José, se houver um decréscimo do número da doença na 15ª semana epidemiológica, ou seja, no mês de maio, o CRD de Guarus poderá ser desativado.
O coordenador de programas do Centro de Controle e Zoonoses (CCZ), Eufrázio Lisboa, divulgou o resultados dos mutirões realizados há quase três meses.
Foram 102.533 imóveis visitados, 44.608 residências encontradas fechadas, 3.307 terrenos baldios vistoriados com 1.591 focos eliminados, 1.020 pneus recolhidos e 9.688 sacos de lixo recolhidos.
“Sinceramente ainda não sei a metodologia usada pela Secretaria de Saúde do Estado. É muito difícil mensurar a quantidade de pessoas no Estado com a doença, mesmo que esta notícia seja verdadeira, nosso trabalho de prevenção continuará”, disse o secretário.A Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde divulgou também na terça-feira (16/04), números de gestantes com dengue no Estado. Segundo a secretaria, a maioria das pacientes mora nas regiões Norte e Noroeste Fluminense, Baixada Litorânea, Médio Paraíba e Centro-sul Fluminense, locais onde há maior transmissão de dengue no estado.
De acordo com o diretor do Centro de Referência da Dengue (CRD), Luiz José de Souza, em Campos oito grávidas tiveram a doença. “Aqui o número não foi grande e não tivemos nenhuma com gravidade. Nesses casos, a atenção deve ser maior, tanto com a mãe quanto com a criança. Em 22% dos casos a criança nasce prematura, além da dengue congênita, que acomete na última semana de gestação, onde a criança nasce com a dengue”, esclareceu o diretor.
Ainda de acordo com Luiz José, se houver um decréscimo do número da doença na 15ª semana epidemiológica, ou seja, no mês de maio, o CRD de Guarus poderá ser desativado.O coordenador de programas do Centro de Controle e Zoonoses (CCZ), Eufrázio Lisboa, divulgou o resultados dos mutirões realizados há quase três meses.
Foram 102.533 imóveis visitados, 44.608 residências encontradas fechadas, 3.307 terrenos baldios vistoriados com 1.591 focos eliminados, 1.020 pneus recolhidos e 9.688 sacos de lixo recolhidos.
TRÊS MORTES SUSPEITASOs resultados dos exames da menina Maria Vitória dos Santos Cândido, de três anos, que morreu no último dia (08/04) e do Paulo Cezar de Freitas Barroso, de 60 anos, que estão sendo analisados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) devem ficar prontos até sexta-feira (19/04), segundo o Geraldo Venâncio.
Outra suspeita de morte por dengue foi divulgada nesta quarta-feira (17/04), pela Secretaria de Saúde de Campos. Segundo Luiz José de Souza, há aproximadamente um mês uma idosa identificada apenas como Maria da Penha, teria sido internada no Hospital Geral de Guarus (HGG). Como os sintomas eram parecidos com os da dengue, ela teve seu material recolhido para exame, que também deverá chegar até sexta-feira.
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