quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

RAIOS ULTRA VIOLETA ATINGEM NÍVEL MÁXIMO

Raios ultra violeta atingem nível máximo e temperatura continua alta

Fotos: Carlos Grevi / Ururau
Especialista explica o fenômeno e desmistifica o aquecimento global
Especialista explica o fenômeno e desmistifica o aquecimento global
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Antes mesmo que o verão chegasse oficialmente os termômetros de todo o país já registravam elevadas temperaturas e que devem persistir por todo o período, até o dia 20 de março, quando se inicia oficialmente o outono.
Em sites especializados em meteorologia, como o Climatempo, é possível observar além das variações da temperaturas e incidência ou não de chuvas, o índice de intensidade dos raios Ultra Violeta na superfície do planeta, que especialmente nesta semana, deve variar entre muito alto, com percentuais acima dos 80% e extremo, quando chega a casa dos 100%, previstos para esta quarta-feira (26/12) e para o próximo domingo (30/12).
O técnico em meteorologia Carlos Augusto Souto de Alencar explicou à equipe do Site Ururau que é necessário esclarecer que esse percentual não indica o limite máximo emitido pelo sol, mas sim o limite máximo de chegada desses raios à superfície terrestre, que estão extremamente fortes.
Perguntado sobre a relação da causa dessas altas temperaturas com o fenômeno do aquecimento global, produzido primordialmente pelo homem, e os fenômenos naturais como o El Niño e La Niña, o técnico explicou que são necessárias análises mais profundas para se chegar a uma conclusão.
“A meteorologia e a climatologia se baseia em estudo de períodos de 15 a 20 anos. Dá a impressão que as temperaturas estão aumentando, mas só com mais tempo será possível ter uma análise cientifica”, explicou Carlos Augusto que acrescentou ainda que o termo aquecimento global, já não é utilizado pela comunidade acadêmica por passar uma ideia equivocada do que realmente vem acontecendo com o planeta.
Carlos Augusto explicou que ao longo dos anos fomos desmatando em larga escala. Como é sabido, as árvores na execução do processo da fotossíntese, absorvem o dióxido de carbono e eliminam o oxigênio, como a utilização de combustíveis fósseis continuou crescendo na mesma proporção em que o desmatamento avançou, a concentração deste gás criou uma barreira que impede a eliminação do calor da atmosfera para o espaço, ocasionando o famoso efeito estufa, que por sua vez vem causando as mudanças climáticas globais, esta sim, responsável pelos extremos dos fenômenos naturais.

O técnico explicou ainda que o mítico “buraco na camada ozônio” já não resiste como antes, graças à diminuição do índice de clorofluorcarbonos (CFCs), imposta pelo Protocolo de Montreal e pelo qual o Brasil anunciou o fim da produção, comercialização e importação do produto em 1º de janeiro de 2010.

 
Daniela Abreu

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