sexta-feira, 9 de novembro de 2012

CAMPANHA VETA DILMA


PARTILHA DOS ROYALTIES
Royalties

09 de novembro de 2012 · 09:27

Campanha #VetaDilma ganha as redes sociais na luta pelos royalties

Reprodução
Internautas insatisfeitos usam ferramentas para demonstrar revolta e pedir justiça
Internautas insatisfeitos usam ferramentas para demonstrar revolta e pedir justiça
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Mais uma vez a hashtag #VetaDilma volta aparecer nas redes sociais, mas dessa vez a mobilização virtual não tem nada a ver com o Código Florestal. O pedido dos internautas é para que a presidenta Dilma Rousseff vete o projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados que muda as regras para distribuição dos royalties do petróleo.
Um dos pontos polêmicos é a destinação dos royalties do petróleo para a educação. O texto original do projeto, que recebia o apoio do governo, era que 100% dos royalties deveriam ser investidos em educação pública. Mas o projeto do relator Carlos Zaratrini (PTS-) foi substituído pelo que saiu do Senado  e que não prevê um aporte financeiro para a área.
Também há uma mobilização dos internautas de estados produtores do petróleo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, que perderão dinheiro com as novas regras de distribuição. A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro prevê perdas de R$ 77 bilhões entre 2012 e 2020 com a nova distribuição dos royalties aprovada pela Câmara.
A proposta de “carimbar” os royalties do petróleo como recurso a ser investido exclusivamente nas redes de ensino era uma forma de viabilizar a meta de investimento prevista no Plano Nacional de Educação (PNE). O texto do PNE aprovado pela Câmara dos Deputados, e que seguiu para o Senado, prevê que o Brasil deve ampliar o investimento na área dos atuais 5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 10% do PIB no prazo de dez anos.
Descontentes com a decisão da Câmara, entidades e grupos da sociedade civil ligados à educação começaram uma mobilização nas redes para que a presidenta Dilma vete o texto aprovado para tentar reverter a decisão. Em carta aberta, a União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime) defendeu que “os parlamentares perderam uma grande oportunidade de vincular à educação mais uma fonte de financiamento diante das demandas históricas”.
Redação

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