segunda-feira, 13 de agosto de 2012

DIFERENCIAL NA APRENDIZAGEM DE ALUNOS ESPECIAIS



  • Profissionais desenvolvem trabalhos pedagógicos, estimulando a criança, de forma individualizada, em atividades motoras, cognitivas e de linguagem
Profissionais desenvolvem trabalhos pedagógicos, estimulando a criança, de forma individualizada, em atividades motoras, cognitivas e de linguage 
Garantir aos estudantes da rede municipal um ensino de qualidade é o lema da Prefeitura de Campos. Além do ensino regular, a secretaria de Educação vem atuando com grande diferencial na aprendizagem de alunos especiais, através da coordenação Multiprofissional. No total, são 44 salas de recursos, sendo sete multifuncionais (mantidas com recursos do Ministério da Educação (MEC) que atendem aproximadamente mil estudantes, da creche ao 9º ano, e até mesmo da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O atendimento oferece, ainda, transporte, e aumentou o número de cuidadores que, em 2008, eram dois para 83, atualmente.
De acordo com a diretora do departamento Multiprofissional da Secretaria de Educação, Rita Chardelli, aproximadamente 80 educadores, com experiência em Educação Inclusiva atuam na rede, garantindo aos estudantes um melhor aproveitamento intelectual. Além dos professores, cerca de 83 cuidadores, sendo 50 com experiência em enfermagem que auxiliam no processo de aprendizagem dos alunos. Esses profissionais atuam na higienização e alimentação dos discentes.
- Os profissionais desenvolvem trabalhos pedagógicos, estimulando a criança, de forma individualizada, em atividades motoras, cognitivas e de linguagem. É preciso ressaltar que só a sala adaptada não desenvolve o aluno, é necessário a inserção dos estudantes no ensino regular também – comentou Rita.
A diretora mencionou que não basta apenas introduzir o aluno especial em uma sala regular, é necessário prepará-lo e educá-lo para tal. “Além dos estudantes, os professores da sala regular também precisam ser educados para estarem recebendo esses discentes. Para isso, oferecemos capacitações, cursos de libras, braile, de encefalopatia, etc.”, revelou Rita Chardelli acrescentando que 12 intérpretes de libras atuam nas escolas municipais, dando suporte e acompanhando no processo de aprendizagem das crianças com deficiência auditiva.
Professora na sala de recursos da Escola Municipal Maria Lúcia, no bairro do Turfe Clube, Rossana Vasconcelos disse que a instituição oferece o AEE (Atendimento Educacional Especializado) nos três turnos. Ao todo, são 30 alunos com necessidades especiais, sendo 18 com deficiências intelectuais (autismo, Síndromes de Down, Asperger e West).
- Aqui os estudantes recebem atendimento especializado individualmente. Nas salas, os alunos recebem mobiliário adequado, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos – frisou Rossana.
Mãe de um aluno de 10 anos portador da Síndrome de Asperger, uma espécie de autismo, a dona de casa Marta Inês dos Santos, 50, falou que desde a ida de seu filho para a escola Maria Lúcia, há três anos, o desenvolvimento do menino melhorou consideravelmente. “Atualmente, meu filho é outra criança. Atencioso, comunicativo, carinhoso e um excelente aluno. Só tenho a agradecer a todos os profissionais que se dedicam a cada dia na educação do meu filho”, comemorou Marta Inês.O diario 

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