quarta-feira, 18 de julho de 2012

CULTURA NA ÉTICA DOS CANDIDATOS




Da redação
Cultura é outro item estudado de forma ampla pelos candidatos e as propostas da maioria passam por investimentos nos diversos setores. Os programas de todos eles estão registrados no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Makhoul Moussalem (PT) assinala a valorização das bandas civis, fanfarras e sociedades musicais, com um programa de formação e capacitação para seus integrantes.
Criação do Programa Passaporte Cultural, “onde o jovem irá indicar as linguagens artísticas e estilos mais apreciados por ele e receberá um cartão que a cada mês lhe garantirá acesso gratuito a um número limitado de atividades culturais” é outro ponto. Também é listada a democratização das atividades culturais, levando artistas a diversas locais através da Caravana da Cultura.
Makhoul cita ainda, como fatores importantes, ampliação do número de bibliotecas e atualizar o acervo das existentes; fortalecer o Conselho Municipal de Cultura e convocar as etapas da Conferência de Cultura; ampliação do acervo do Museu de Campos, na Praça São Salvador e criar novos museus temáticos, como o Museu do Açúcar.
Reforma das Casas de Cultura, “garantindo-as condições de funcionarem como espaços de realização de atividades culturais, dotando-os de biblioteca e salas de informática e mídias digitais” é outra promessa do petista.
Ele pretende, entre tantas outras propostas, “reformar as estações ferroviárias de Mussurepe, Santo Amaro, Santo Eduardo e Santa Maria para instalação do projeto, somando-se as já existentes de Conselheiro Josino e Goytacazes”.
RESGATE DE SETORES
José Geraldo Moreira (PRP) procura ser objetivo e no seu programa de governo ressalta que “a cultura é, reconhecidamente, uma forma de agregação, de identificação e manifestação de um povo”. Ele promete apoio às atividades artísticas ligadas ao teatro, à música, à dança e às artes plásticas desenvolvidas nas escolas e instituições existentes no município. “Incentivo aos trabalhos vinculados ao resgate da história e das expressões culturais do município, nos diversos distritos” está nos planos do candidato.
No programa de José Geraldo há outros pontos, colocados por ele como importantes para o município: “realização de concursos literários e de artes plásticas nas escolas e nas comunidades; criação de uma escola de artes onde serão realizados cursos de desenho artístico, pintura, restauração, etc; apoio à academia campista de letras”.
O candidato propõe a “efetivação de parceria com as escolas de música, conservatórios, bandas, que receberão apoio financeiro da prefeitura municipal, e como contrapartida, oferecerão a oportunidade para aprendizado aos alunos carentes e criação da orquestra e coro do teatro municipal Trianon, revisão na política de eventos e shows” e assegura: “os nossos artistas terão absoluta prioridade nas contratações para as apresentações”.
AMPLIAÇÃO DE TODOS PROGRAMAS
Rosinha Garotinho (PR) diz que manterá todos os programas que o município desenvolve e o calendário da realização da Bienal Nacional do Livro. Visando enriquecer o setor, ela pretende “ampliar a política de valorização dos artistas locais, promovendo festivais (de música, bandas de garagem, samba, MPB, teatro, canto coral, dança, cinema e artes circenses, entre outros)”.
Mais ações de inclusão social, “oportunidades de estudo, trabalho e renda para as comunidades quilombolas, em parceria com outras secretarias municipais e com órgãos federais e estaduais”, passando pelo estímulo ao desenvolvimento de inventários relacionados à cultura de raiz, em parceria com instituições de pesquisa são outras iniciativas.
A republicana entende como fundamentais as parcerias para viabilizar a criação do Museu do Açúcar e dos Índios Goytacazes. No programa de governo, Rosinha lista, ainda: “continuar estimulando a profissionalização do carnaval campista como manifestação cultural, inclusão social e geração de renda através do turismo e manter a política de publicação de obras de autores campistas”.
E mais, em meio a outros: “firmar parceria para a restauração do prédio da Sociedade Musical Lyra de Apolo; ampliar as atividades do Curso Livre de Teatro, aumentando o número de vagas; criar o Projeto ‘Vem para a Praça que o Espetáculo te Abraça’, que levará às praças do Município diversas manifestações culturais, como orquestras, corais e teatro”.
ESPAÇO PARA VÁRIAS ATIVIDADES 
“Lutar para que os valores do altruísmo, da solidariedade e do desejo de transformar a sociedade para a conquista da igualdade e da justiça social sejam hegemônicos e oferecer a todos os habitantes a oportunidade de integrar-se à cultura construída pela humanidade, a fim de ter a possibilidade de superá-la e contribuir para a sua expansão em escala universal”.
Dessa forma, Erick Schunk (Psol) abre o que pensa para a cultura de Campos. Ele acrescenta: “fomento aos novos artistas, contribuindo para o desenvolvimento das potencialidades humanas e da cultura regional e nacional; tornar acessível, para toda a população, o patrimônio cultural da cidade de Campos; bibliotecas, centros de documentação, cinemas, teatros, salas de espetáculo e de uso múltiplo, espaços para atividades em praças e anfiteatros abertos”.
Schunck promete “dobrar a oferta atividades culturais para a população da cidade; incentivo às Artes em todos os bairros e distritos; resgatar os Festivais de Teatro e Música; utilização das Escolas Municipais para realização de eventos, como exibição de filmes; criar os Conselhos Populares de Cultura; cadastramento, recuperação e preservação do patrimônio cultural tangível e intangível da cidade”.
São ainda propostas: “criar os Distritos Culturais, para garantir a oferta mínima de espaços culturais – salas para acesso à internet, biblioteca, livraria, cinema, teatro, espaço para dança e exposições – para cada bairro da cidade; fomentar a produção de livros e a abertura de livrarias; criar mercados populares para a venda de livros e outros produtos culturais”
PROCESSO DE CRIAÇÃO PARA HOMENS E MULHERES
As propostas do ex -prefeito Arnaldo Vianna (PDT) para o setor cultural se resumem num comentário, no qual ele diz que “a cultura é um forte agente de identificação pessoal e social” e ressalta: “nosso plano de ação vê a cultura como processo de criação de homens e mulheres, grupos e movimentos sociais”.
Vianna entende que os cidadãos não são consumidores passivos da cultura, mas sujeitos produtores de bens culturais diversos e argumenta que “o poder público, ao proporcionar uma política cultural voltada para o segmento social, deve conhecer e respeitar as diversidades”.
No trecho final, o pedetista afirma que pretende, inicialmente, “reconhecer e valorizar a identidade cultural de Campos, sempre atentos ao diálogo com diferentes seguimentos sociais, estimulando a socialização dos bens culturais e contribuindo para a livre expressão”. E acentua: “relançaremos Projetos como “Jardim in concert” no Jardim São Benedito e na Praça do Liceu”.Fonte o diario 

Nenhum comentário:

Postar um comentário