Fotos: Leonardo Berenger
Doação dura no máximo 15 minutos e parte líquida é reposta em 48 horas
Depois de incessantes pedidos de doações, antes do feriado prolongado de Corpus Christi no último final de semana, o Hemocentro do Hospital Ferreira Machado continua operando com estoque aquém do ideal e já começa a adiar cirurgias.
O Site Ururau visitou as instalações da unidade e encontrou vários doadores, a grande maioria em solidariedade a amigos e parentes internados. Somente o carteiro Guilherme Pereira, de 22 anos, era voluntário.
Doando pela primeira vez, o jovem disse que viu o anúncio no Ururau e atendeu ao chamado. O jovem uniu o útil ao agradável aproveitou um dia de folga e disse que esta será apenas a primeira de muitas doações futuras.
“Eu vi o apelo ontem no site e aproveitei que tinha um dia de folga no trabalho e vim fazer a doação. Pretendo continuar doando para ajudar as pessoas.”
De acordo com a assistente social do Hemocentro, Cristiane de Barros, a faixa etária média dos doadores, varia entre os 29 e 49 anos, mas que a mobilização de jovens nas redes sociais, quando tem algum jovem acidentado ou necessitado de doações para cirurgia e massificante, e seria interessante se mais jovens como o Guilherme tornasse a doação de sangue uma rotina.
Segundo a assistente social, assim que o doador em potencial chega a unidade, ele faz um cadastro com informações sigilosas e confidenciais. Somente o doador terá acesso a tais informações, mesmo sendo menor, que precisam dos responsáveis apenas para autorizar a doação.
Após o preenchimento do cadastro, o voluntário passa por um setor onde são checados os sinais vitais, temperatura, peso e pressão arterial, além de um teste rápido para a verificação de presença ou não de anemia. Em seguida é feita uma entrevista que levará em conta fatores importantes como aspectos sociais e sexuais, o que poderá deixar o candidato inapto a doar.
São considerados inaptos permanentes aqueles que já tiveram câncer ou algum tipo de hepatite e temporariamente inaptos, dentre outros fatores, aqueles que tiveram relação sexual sem preservativo, mesmo com parceiro fixo.
“Por se tratar de sangue e risco de contaminação, não podemos trabalhar baseado na confiança. A única maneira de se prevenir contra doenças sexualmente transmissíveis é a camisinha.” Ressaltou Cristiane de Barros.
Na sala da pré-coleta, os doadores recebem suco e hidratação. Todos os alimentos sem gordura, o que impossibilitaria a doação. Em seguida ele vai para a sala de coleta onde passa no máximo 15 minutos com a veia puncionada para doar de 400 a 450ml de sangue. A quantidade é estipulada no momento em que é avaliado o peso e a altura do doador, já que a quantidade de sangue do corpo varia de acordo com esses fatores.
O organismo leva no máximo 48 horas para repor a parte líquida perdida na doação. Já a parte sólida é reposta em dois meses nos doadores masculinos e três para mulheres, que podem doar mesmo no período menstrual. São considerados impeditivos para a doação feminina o período de gravidez e lactação.
A estudante de enfermagem Rafaela Souza Santos, de 21 anos, disse que no curso que faz, todos são incentivados a doar e também revelou que esta será a primeira vez de muitas.
“Na faculdade, sempre fomos incentivados a ser doadores e eu, sabendo da situação, resolvi vir doar. Essa é apenas a primeira vez, agora vou doar sempre.” Disse a futura agente de saúde.
Depois de doar, o voluntário recebe um lanche reforçado, com sanduiche, ovo cozido, fruta e suco e nesse período de aporte nutricional, ainda é observado. Em caso de instabilidade, o voluntário recebe os cuidados e em caso necessário, fica em repouso.
Além da bolsa de sangue, são coletadas duas amostras. Uma fica presa a mesma, que já vem com um anticoagulante, e permanece por alguns minutos resfriando sendo depois guardada numa geladeira.
Uma das amostras segue para o teste sorológico que vai apontar a presença dos vírus da Hepatite B e C, HIV, HTLV, doença de chagas e sífilis. Com o resultado negativo, a bolsa segue para a separação dos hemocomponentes: as hemácias, plaquetas e plasma, além dos excedentes que são enviados para indústrias farmacêuticas para a fabricação de medicamentos para hemofílicos.
Completado todo o ciclo de coleta, o material vai para o centro de distribuição, que funciona 24 horas. É lá que chegam todos os pedidos das demandas de todas as unidades hospitalares dos 17 municípios situados na área de cobertura do hemocentro, sejam elas públicas ou privadas, além do próprio Hospital Ferreira Machado.
O Site Ururau visitou as instalações da unidade e encontrou vários doadores, a grande maioria em solidariedade a amigos e parentes internados. Somente o carteiro Guilherme Pereira, de 22 anos, era voluntário.
Doando pela primeira vez, o jovem disse que viu o anúncio no Ururau e atendeu ao chamado. O jovem uniu o útil ao agradável aproveitou um dia de folga e disse que esta será apenas a primeira de muitas doações futuras.“Eu vi o apelo ontem no site e aproveitei que tinha um dia de folga no trabalho e vim fazer a doação. Pretendo continuar doando para ajudar as pessoas.”
De acordo com a assistente social do Hemocentro, Cristiane de Barros, a faixa etária média dos doadores, varia entre os 29 e 49 anos, mas que a mobilização de jovens nas redes sociais, quando tem algum jovem acidentado ou necessitado de doações para cirurgia e massificante, e seria interessante se mais jovens como o Guilherme tornasse a doação de sangue uma rotina.
Segundo a assistente social, assim que o doador em potencial chega a unidade, ele faz um cadastro com informações sigilosas e confidenciais. Somente o doador terá acesso a tais informações, mesmo sendo menor, que precisam dos responsáveis apenas para autorizar a doação.
Após o preenchimento do cadastro, o voluntário passa por um setor onde são checados os sinais vitais, temperatura, peso e pressão arterial, além de um teste rápido para a verificação de presença ou não de anemia. Em seguida é feita uma entrevista que levará em conta fatores importantes como aspectos sociais e sexuais, o que poderá deixar o candidato inapto a doar.
São considerados inaptos permanentes aqueles que já tiveram câncer ou algum tipo de hepatite e temporariamente inaptos, dentre outros fatores, aqueles que tiveram relação sexual sem preservativo, mesmo com parceiro fixo.“Por se tratar de sangue e risco de contaminação, não podemos trabalhar baseado na confiança. A única maneira de se prevenir contra doenças sexualmente transmissíveis é a camisinha.” Ressaltou Cristiane de Barros.
Na sala da pré-coleta, os doadores recebem suco e hidratação. Todos os alimentos sem gordura, o que impossibilitaria a doação. Em seguida ele vai para a sala de coleta onde passa no máximo 15 minutos com a veia puncionada para doar de 400 a 450ml de sangue. A quantidade é estipulada no momento em que é avaliado o peso e a altura do doador, já que a quantidade de sangue do corpo varia de acordo com esses fatores.
O organismo leva no máximo 48 horas para repor a parte líquida perdida na doação. Já a parte sólida é reposta em dois meses nos doadores masculinos e três para mulheres, que podem doar mesmo no período menstrual. São considerados impeditivos para a doação feminina o período de gravidez e lactação.
A estudante de enfermagem Rafaela Souza Santos, de 21 anos, disse que no curso que faz, todos são incentivados a doar e também revelou que esta será a primeira vez de muitas.“Na faculdade, sempre fomos incentivados a ser doadores e eu, sabendo da situação, resolvi vir doar. Essa é apenas a primeira vez, agora vou doar sempre.” Disse a futura agente de saúde.
Depois de doar, o voluntário recebe um lanche reforçado, com sanduiche, ovo cozido, fruta e suco e nesse período de aporte nutricional, ainda é observado. Em caso de instabilidade, o voluntário recebe os cuidados e em caso necessário, fica em repouso.
Além da bolsa de sangue, são coletadas duas amostras. Uma fica presa a mesma, que já vem com um anticoagulante, e permanece por alguns minutos resfriando sendo depois guardada numa geladeira.
Uma das amostras segue para o teste sorológico que vai apontar a presença dos vírus da Hepatite B e C, HIV, HTLV, doença de chagas e sífilis. Com o resultado negativo, a bolsa segue para a separação dos hemocomponentes: as hemácias, plaquetas e plasma, além dos excedentes que são enviados para indústrias farmacêuticas para a fabricação de medicamentos para hemofílicos.Completado todo o ciclo de coleta, o material vai para o centro de distribuição, que funciona 24 horas. É lá que chegam todos os pedidos das demandas de todas as unidades hospitalares dos 17 municípios situados na área de cobertura do hemocentro, sejam elas públicas ou privadas, além do próprio Hospital Ferreira Machado.
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