segunda-feira, 16 de abril de 2012

Fraude em concurso: envolvidos vão responder em liberdade


Mauro de Souza
Oito pessoas foram presas por tentarem fraudar o concurso público

mais
 menosOito pessoas foram presas por tentarem fraudar o concurso público
Após a detenção deoito pessoas acusadas de tentativa de fraudeao Concurso Público Municipal e confusão durante o cancelamento do concurso, na noite deste domingo (15/04), os envolvidos serão liberados nesta segunda-feira (16/04).

Segundo informações do GAP, o esquema funcionava da seguinte forma: Alessandro, que é natural da cidade de Cambuci, fazia a prova no Colégio Estadual Thierrys Cardoso para Agente de Operação e fiscalização de transporte coletivo e saía com o gabarito, passando as informações para os outros candidatos por celular, via mensagem de texto. Ele cobrava cerca de R$ 2.000 aos candidatos, e só recebia o dinheiro após aprovação dos mesmos.  
Disfarçados de fiscais os agentes conseguiram interceptar o fraudador, logo após o encerramento de sua prova. Através do celular mais sete pessoas foram detidas, também em outros locais de provas. Eles eram moradores dos municípios de São João da Barra, São Francisco do Itabapoana e Cambuci, sendo que três dos candidatos eram Guarda Civil Municipal e trabalhavam em Rio das Ostras, dentre eles o Alessandro. 
Agentes do Grupo de Apoio a Promotoria (GAP) informaram que Alessandro, o cabeça da quadrilha especializada para fraudar concurso público, estava sendo investigado há uma semana, já que por denúncia anônima o Ministério Público Estadual foi informado que os mesmos atuariam em Campos. O GAP ressaltou ainda que esta atuação não foi a responsável pelo cancelamento do concurso, já que o monitoramento dentro e fora do prédio, além da detenção de Alessandro Canuto da Conceição foi feito em sigilo sem que o concurso fosse prejudicado. 
ENVOLVIDOS VÃO PAGAR FIANÇA
Todos os envolvidos prestam esclarecimentos na 134ª Delegacia Legal e preencheram fichas para o pagamento de fiança estipulado no valor de dois salários mínimos pelos crimes de formação de quadrilha e tentativa de fraude em concurso. Após o pagamento da fiança eles serão liberados, porque o somatório das penas, não passa de quatro anos de reclusão.
Ainda há a possibilidade dos candidatos responderem por falsidade ideológica.
Já no Centro Universitário Fluminense/Campus II, ouve desentendimento entre candidatos e fiscais. Waneska Monteiro Madeira Nunes tentava entrar na sala de prova do marido Medellin Gomes Peixoto quando foi impedida por dois fiscais, que seriam mãe e filho. Após confusão e agressões físicas, todos foram levados para 134 DP. O casal responderá por desacato e lesão corporal, enquanto os ficais por lesão corporal.  
Ururau

Nenhum comentário:

Postar um comentário