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Um litro do material pode poluir até 10 mil litros de água potávelO óleo de cozinha é utilizado para cozinhar, fritar e até temperar alimentos, mas como devemos descartá-lo sem causar prejuízos ao meio ambiente?
Segundo especialistas quando jogamos o óleo de cozinha diretamente no ralo da pia ou no lixo, ele polui córregos, riachos, rios e o solo, além de danificar o encanamento das casa. O óleo também interfere na passagem de luz na água, retarda o crescimento vegetal e interfere no fluxo de água, além de impedir a transferência do oxigênio para a água o que impede a vida nestes sistemas.
Quando lançado no solo, no caso do óleo que vai para os lixões ou aquele que vem junto com a água dos rios e se acumula em suas margens, este impermeabiliza o solo, impedindo que a água se infiltre, piorando o problema das enchentes.
Um litro de óleo de cozinha pode poluir certa de 10.000 litros de água, mas algumas estimativas dizem que um litro de óleo pode poluir até um milhão de litros de água (esta quantidade de água é aproximadamente o que uma pessoa consome em 14 anos). A poluição pelo óleo faz encarecer o tratamento da água em até 45%, além de agravar o efeito estufa, já que o contato da água poluída pelo óleo ao desembocar no mar gera uma reação química que libera gás metano, um componente muito mais agressivo que o gás carbônico.
Algumas cidades já deram um passo a frente e desenvolveram ações para diminuir os impactos ambientais trazidos pelo óleo de cozida.
Em São Francisco de Itabapoana, a prefeitura local lançou uma campanha de reciclagem do material. Representantes do setor público e de uma empresa especializada discutiram um projeto piloto com postos de recolhimento do óleo. A intenção é que a campanha comece nas escolas, com o incentivo aos estudantes a coletar o óleo usado em suas casas para ser encaminhado para a empresa. O objetivo é conscientizar a população da importância do reaproveitamento do óleo de cozinha na fabricação de produtos de limpeza.
Em Campos uma empresa especializada em filtrar óleo de cozinha, recolhe o material em cinco “eco pontos” espalhados pela cidade.
Segundo Magda Joaquim Pessoa, responsável pela empresa, cerca de mil litros de óleo são recolhidos diariamente no município.
“Essa quantidade é recolhida de casas, condomínios, hotéis, restaurantes, hospitais e escolas”, disse.
Na unidade que funciona no Parque Cidade Luz, o óleo passa por um filtro e é encaminhado para uma outra empresa no Rio de Janeiro, lá ele é transformado em sabão, biodiesel e até ração para peixe.
“A cada uma garrafa pet de dois litros que a pessoa doa, ela recebe um litro de cloro ou desinfetante”, explicou.
A equipe da empresa também trabalha em um projeto para divulgar o serviço e os malefícios causado pelo mau descarte do óleo de cozinha dentro de salas de aula, através de palestras em escolas.
“Nós vamos fazer a campanha em cinco escolas, entre públicas e particulares. Também vamos participar do Dia Mundial da Água no Palácio da Cultura onde vai ser lançado o projeto Água Vale Ouro”, completou.
Segundo especialistas quando jogamos o óleo de cozinha diretamente no ralo da pia ou no lixo, ele polui córregos, riachos, rios e o solo, além de danificar o encanamento das casa. O óleo também interfere na passagem de luz na água, retarda o crescimento vegetal e interfere no fluxo de água, além de impedir a transferência do oxigênio para a água o que impede a vida nestes sistemas.
Quando lançado no solo, no caso do óleo que vai para os lixões ou aquele que vem junto com a água dos rios e se acumula em suas margens, este impermeabiliza o solo, impedindo que a água se infiltre, piorando o problema das enchentes.Um litro de óleo de cozinha pode poluir certa de 10.000 litros de água, mas algumas estimativas dizem que um litro de óleo pode poluir até um milhão de litros de água (esta quantidade de água é aproximadamente o que uma pessoa consome em 14 anos). A poluição pelo óleo faz encarecer o tratamento da água em até 45%, além de agravar o efeito estufa, já que o contato da água poluída pelo óleo ao desembocar no mar gera uma reação química que libera gás metano, um componente muito mais agressivo que o gás carbônico.
Algumas cidades já deram um passo a frente e desenvolveram ações para diminuir os impactos ambientais trazidos pelo óleo de cozida.
Em São Francisco de Itabapoana, a prefeitura local lançou uma campanha de reciclagem do material. Representantes do setor público e de uma empresa especializada discutiram um projeto piloto com postos de recolhimento do óleo. A intenção é que a campanha comece nas escolas, com o incentivo aos estudantes a coletar o óleo usado em suas casas para ser encaminhado para a empresa. O objetivo é conscientizar a população da importância do reaproveitamento do óleo de cozinha na fabricação de produtos de limpeza.
Em Campos uma empresa especializada em filtrar óleo de cozinha, recolhe o material em cinco “eco pontos” espalhados pela cidade.
Segundo Magda Joaquim Pessoa, responsável pela empresa, cerca de mil litros de óleo são recolhidos diariamente no município.
“Essa quantidade é recolhida de casas, condomínios, hotéis, restaurantes, hospitais e escolas”, disse.
Na unidade que funciona no Parque Cidade Luz, o óleo passa por um filtro e é encaminhado para uma outra empresa no Rio de Janeiro, lá ele é transformado em sabão, biodiesel e até ração para peixe.
“A cada uma garrafa pet de dois litros que a pessoa doa, ela recebe um litro de cloro ou desinfetante”, explicou.
A equipe da empresa também trabalha em um projeto para divulgar o serviço e os malefícios causado pelo mau descarte do óleo de cozinha dentro de salas de aula, através de palestras em escolas.
“Nós vamos fazer a campanha em cinco escolas, entre públicas e particulares. Também vamos participar do Dia Mundial da Água no Palácio da Cultura onde vai ser lançado o projeto Água Vale Ouro”, completou.
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