sábado, 31 de março de 2012

Mercado Municipal em clima de Páscoa e a espera dos clientes


Fotos: Carlos Grevi
Para vendedores preço bom e qualidade fazem a diferença

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A proximidade da páscoa aquece as vendas nos supermercados, nas lojas de doces e chocolates e também no mercado municipal onde a tradição, a variedade e qualidade dos produtos fazem a diferença na hora de conquistar os clientes.
Faltando uma semana para a sexta-feira da paixão, o peixeiro há mais de 20 anos, Sidnei Barros, de 49 anos, diz que como é costume de todo brasileiro, somente na última semana o mercado começa a sentir os reflexos das datas comemorativas em que a tradição une as famílias em torno de uma mesa variada.



De acordo com ele, em todas as bancas, o preço é basicamente o mesmo e o que faz o cliente optar entre uma ou outra é o atendimento e a alternância de produtos, que podem ser de água salgada ou doce. Quanto aos preços, Sidnei revela que na semana da festividade, a tendência é aumentar pelo menos 20%. Assim o preço de peixes que tem uma saída maior como o filé de cação e peruá saltam de R$ 22 para R$ 25 e de R$ 15 para R$ 18, o quilo, respectivamente.
“Esta época é sem dúvida a melhor do ano, mas há muito tempo já não é mais a mesma coisa. Com a abertura de vários supermercados e hortifrutis, muitos clientes tem deixado de comprar, por que não tem estacionamento. Eles até param o carro na calçada, mas como não temos como atender rápido, acabam sendo multados.” Disse o comerciante que revelou acreditar que mesmo com a concorrência, o mercado ainda é o melhor lugar para as compras, dada a possibilidade de buscar melhores preços em um só lugar.



A corretora de imóveis, Rosa Maria, de 58 anos, é cliente assídua do mercado e atribui isso à confiança. “Venho ao mercado por que sempre comprei aqui e por ser bem mais rápido e prático.”
O vendedor de temperos, Carlos Alberto, de 47 anos, que criou seus filhos com o trabalho no mercado, o crescimento do número de carros na cidade criou a necessidade de se pensar em novas áreas de estacionamento, para evitar que a clientela se afaste, a aposta é na simpatia.



“Criei meus filhos com meu trabalho aqui e principalmente nesta época do ano, quando a nossa clientela aumenta bastante, acho que poderíamos ter um apoio para que eles tivessem um espaço para estacionar. Fazemos de tudo para atender bem, na minha banca, por exemplo, o cliente compra um pé de alface por R$ 1 e por R$ 1,5 leva dois. Tudo bem fresquinho.” Descontrai o vendedor que revelou ainda que seus produtos vem de Teresópolis, onde o fornecimento de folhosas e leguminosas já foi restabelecido depois da enchente.
O presidente da Companhia de Desenvolvimento de Campos (Codemca), Jivago Faria disse que, realmente o aumento da frota de carros em Campos tem trazido muitos problemas aos motoristas e comerciantes, e que todas as tentativas adotadas como alternativas para a área do mercado, tiveram respostas negativas.


Segundo ele, existe um projeto de reforma para o mercado e de criação de um amplo estacionamento no lugar onde hoje está localizado o Parque Alberto Sampaio, o que deverá resolver o problema. Ainda segundo o presidente, todos os projetos são de conhecimento da Associação de Vendedores do Mercado, e foi passado numa das reuniões do órgão com as lideranças do grupo.
Por nota, a assessoria de comunicação da Prefeitura de Campos informou que com a reforma do Parque Alberto Sampaio, prevista no pacote de obras anunciado pela Prefeita Rosinha Garotinho, está prevista a criação de estacionamento no local. 
O secretário de Obras e Urbanismo, Edilson Peixoto, informou que a construção de um novo Shopping Popular também está prevista no pacote e que a previsão é de que as obras sejam iniciadas ainda neste semestre. 
Através do projeto de urbanização sob o viaduto da Ponte Rosinha Garotinho, a prefeita Rosinha construiu um estacionamento com 108 vagas para carros, sendo 7 para idosos e 6 para deficientes, 65 para motos e 125 para bicicletas. 
PESQUISA DO PROCON
Técnicos do Procon em Campos concluíram uma nova pesquisa com os preços do pescado no Mercado Municipal, realizada comparando os valores dos produtos mais procurados, tanto os de água doce como os de água salgada. Foram analisados 19 tipos de peixe, praticamente sem alteração nos preços.
Os produtos que tiveram aumento foram a corvina do mar, a traíra, o robalo e o camarão Pitu. Já os produtos que tiveram redução de preços foram o peruá, o bagre, a tainha e o namorado. Alguns peixes tiveram seus preços mantidos tais como o filé de cação, o pargo, o piau e a lagosta.



De acordo com Dr.ª Rosangela Tavares esse é o melhor momento para a compra do pescado, com boa oferta e preços ainda razoáveis. Nos dias próximos a sexta-feira da Paixão os preços devem subir, pois a demanda é muito grande e com a oferta pequena não se tem como controlar os preços.
A pesquisa completa feita pelo órgão pode ser acessada pelo site, no ícone 'Pesquisas', onde os consumidores podem acompanhar todas as pesquisas realizadas pelo Procon/Campos desde a implantação do serviço.
 
Ururau

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