sexta-feira, 16 de março de 2012

Chevron se reúne nesta tarde para falar sobre nova mancha de petróleo na Bacia de Campos



divulgacao


A petrolífera americana Chevron anunciou nesta quinta-feira a existência de uma uma nova mancha de óleo na Bacia de Campos, nas proximidades do Campo de Frade, o mesmo onde foi registrado um grande vazamento, em novembro do ano passado. Horas depois, o diretor de assuntos corporativos da Chevron, Rafael Jean, anunciou que a empresa pediu à Agência Nacional de Petróleo (ANP), autorização para suspender a produção de petróleo no Brasil até descobrir as causas do novo vazamento, que começou a ser investigado pela empresa no dia 4 de março, ou seja, há 11 dias.

Segundo a Chevron, o novo afloramento de óleo está ocorrendo a 3km do poço anterior - não se sabe ainda as causas nem se há ligação com vazamento anterior. Segundo a assessoria de imprensa da Agência Nacional de Petróleo (ANP), a suspeita inicial é que o vazamento esteja vindo de fissuras no fundo do mar, não do poço da Chevron. A produção diária do campo de frade é de 61,5 mil barris de petróleo por dia.

Em nota divulgada hoje, à tarde, a ANP informou ter autuada ontem a empresa, porque a Chevron não atender a notificação da agência para apresentar as salvaguardas solicitadas para evitar novas exsudações na área. Ainda na mesma nota, a ANP informou que, desde ontem, técnicos da agência estão no Centro de Comando de Crise da Chevron e que foi determinada a instalação de um coletor no novo ponto de vazamento identificado pela empresa.

A conclusão das investigações sobre o acindente no Campo de Frade havia sido anunicada pela ANP na última terça e, naquele dia, a diretora-geral da Agência, Magda Chambriard, não deu detalhes do inquérito, apenas infomou que haviam divergências com a Chevron sobre o acidente. A agência também informou que a empresa americana continua proibida de perfurar novos poços no país.

Segundo a Chevron, já foram instaladas máquinas para capatação de óleo, que está sendo contido pelos equipamentos de segurança. Segundo a companhia, estão sendo observadas bolhas de óleo, mas até agora apenas cinco litros de óleo chegaram à superfície do mar.


Fonte: Agência O Globo

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